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Internacional

Esse lugar está sempre em chamas há décadas — e continua queimando

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Imagine um lugar onde o chão arde continuamente, com labaredas visíveis dia e noite — não por acidente, mas por um fenômeno que se mantém ativo há décadas. Esse cenário, que parece saído de um filme apocalíptico, existe de verdade e fascina cientistas, curiosos e turistas do mundo todo. A matéria é do O antagonista.

Locais assim, conhecidos como incêndios subterrâneos permanentes, são mais comuns do que se imagina, e envolvem grandes depósitos de carvão ou gás que, uma vez inflamados, queimam de forma constante e lenta sob a superfície da Terra.

O caso mais famoso: a cratera de Darvazá, no Turcomenistão

Conhecida como a “Porta do Inferno”, a cratera de Darvazá é um dos exemplos mais impressionantes. Localizada no deserto de Karakum, ela está em chamas desde 1971, quando engenheiros soviéticos perfuraram um campo de gás natural e o solo cedeu, formando uma enorme cratera.

Para evitar a liberação de gás metano na atmosfera, os cientistas decidiram atear fogo ao local, esperando que ele queimasse em poucos dias. No entanto, mais de 50 anos depois, o fogo ainda arde intensamente — alimentado por uma fonte contínua de gás subterrâneo.

Por que o fogo não se apaga?

A persistência das chamas está relacionada à presença constante de combustível, como carvão ou gás natural, combinado a condições ambientais que favorecem a combustão lenta e contínua. Em muitos casos, o fogo acontece no subsolo, onde o oxigênio entra em pequenas quantidades, mantendo a queima ativa por muito tempo.

Esse tipo de incêndio é difícil de controlar, pois ocorre abaixo da superfície, em áreas de difícil acesso. Além disso, tentar apagar o fogo pode causar desabamentos ou liberação de gases perigosos.

 

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