Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, donos da Braiscompany, empresa investigada por calote milionário contra milhares de investidores, vão ser convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar esquemas de pirâmide financeira em todo o país. O casal voltou a ser destaque no noticiário da Paraíba e do Rio Grande do Norte na última semana, após a FM Arapuan, da Paraíba, trazer entrevistas exclusivas com o ex-segurança de Antônio.
A entrevista, inclusive, foi repercutida no Jornal das 6, sobretudo, no trecho onde o segurança destacaria que o Braiscompany teria enganado até um integrante do PCC e dado prejuízo a maior facção crimonsa do Brasil.
Segundo divulgou o ClickPB, a CPI vai ser presidida pelo deputado federal Aureo Ribeiro. Os integrantes da Comissão vão ser definidos após indicação dos líderes partidários. A CPI terá 120 dias para investigar os esquemas.
No entanto, como Antônio e Fabrícia Ais estão foragidos da Polícia Federal, a CPI deverá enfrentar dificuldades para localizá-los.
“Os donos da Braiscompany e todos os que estiverem qualquer envolvimento amplamente divulgados pela mídia com pirâmides financeiras. A CPI vai ter participação de mais de 30 deputados e vamos trabalhar para ter clareza no que aconteceu no nosso país”, afirmou o deputado.
A Braiscompany, de propriedade de Antônio e Fabrícia Ais, é suspeita de praticar um esquema de pirâmide financeira e causar um prejuízo calculado em mais de R$ 500 milhões a milhares de investidores.
A empresa, investigada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), foi alvo de diversos mandados de busca e apreensão no âmbito das Operações Halving e Select. Contra o casal existem mandados de prisão, mas eles conseguiram fugir da polícia e são considerados foragidos.
