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Política

[VÍDEO] Delegado do PT condena mortes em operações polícias e crítica compaixão com impunidade

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O senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito nesta terça-feira (4) para a presidência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigará o crime organizado no país. Para o cargo de vice, o colegiado elegeu o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). 

O senador Cantarato assumiu a presidência da CPI do Crime Organizado com um discurso que incendiou o debate público, destacando-se por uma linha-dura incomum. Além de criticar os benefícios penais, o novo líder da comissão fez uma declaração ousada sobre a atuação policial, afirmando que a morte de qualquer pessoa em operações de segurança é uma falha clara do Estado.

Sua crítica mais aguda foi direcionada a quem confunde compaixão com impunidade. O senador, que revelou ter votado contra a "saidinha", defendeu que o acúmulo de benefícios dados a condenados reforça a "certeza da impunidade". Ele desafiou o que chamou de "progressismo com permissividade", sustentando que a justiça precisa ser firme para ser respeitada pelas vítimas.

O ponto de maior impacto, no entanto, foi sua visão sobre a letalidade policial. Enquanto muitos esperavam uma defesa incondicional da força, Cantarato foi enfático: "A morte de quem quer que seja, em operação policial, evidencia um fracasso do poder público". Ele sugeriu que isso demonstra uma falha na inteligência, no planejamento e na execução da ação.

O senador defendeu uma política que "una firmeza com humanidade, autoridade com respeito". Para ele, o combate ao crime deve ser estratégico, focado em inteligência e desarticulação financeira. A fala sugere que a CPI buscará um modelo de segurança que não se baseie primariamente no confronto físico, mas sim na eficácia do planejamento e da lei.

Gostaria que eu procurasse a opinião de outros parlamentares sobre o discurso de Cantarato, ou prefere focar em algum outro trecho polêmico específico?

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