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Política

Ato de Nikolas Ferreira foi crucial para prisão domiciliar de Bolsonaro

Nikolas Ferreira e Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução/Redes Sociais
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Um ato do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi fundamental para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinasse a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (4).  A notícia é da coluna do Tácio Lorran, no Metrópoles.

Foi o aliado que postou um vídeo do ex-presidente participando virtualmente de uma manifestação bolsonarista e pró-anistia dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

Ao usar o celular, Bolsonaro descumpriu, mais uma vez, uma das medidas cautelares impostas por Moraes. O ministro viu o ato como uma tentativa de coação ao STF e de obstrução à Justiça.

Trecho da decisão em que Moraes cita Nikolas

Moraes já havia aliviado o ex-presidente em 24 de julho quando ele usou as redes sociais, mas decidiu não prendê-lo na ocasião por considerar que o episódio foi “pontual”. O magistrado também reforçou a imposição das medidas cautelares.

Como mostrou a coluna Grande Angular, do Metrópoles, Nikolas já se manifestou sobre a prisão de Bolsonaro. O deputado afirmou que a razão da prisão foi a publicação de vídeos nas redes sociais por parte dos filhos.

Nikolas comenta prisão de Jair Bolsonaro

Bolsonaro precisava cumprir uma série de medidas cautelares impostas por Moraes em 18 de julho. Confira a lista:

  • Recolhimento domiciliar de segunda a sexta-feira, das 19h às 6h, e nos finais de semana e feriados, em tempo integral;
  • Monitoramento com tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de manter contato com embaixadores, autoridades estrangeiras e se aproximar de embaixadas e consulados.

O ex-presidente é acusado de liderar um plano de golpe de Estado após perder as eleições para presidente em 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A imposição de medidas cautelares ocorreu depois que o deputado federal e filho dele, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), se mudar para os Estados Unidos a fim de articular sanções contra ministros do STF.

Moraes foi alvo da Lei Magnitsky na última quarta-feira (30/7). A medida tem entre as punições previstas o bloqueio econômico de bens e contas bancárias nos EUA e a proibição de entrada em território norte-americano.

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