O América volta a empatar sem gols jogando com sua torcida, 0 a 0, diante do Central, partida da 12ª rodada da fase de classificação do Grupo A3 da Série D do Brasil, partida realizada na noite deste domingo, na Arena das Dunas,
Diferente do duelo, também sem gols, na semana passada contra o Santa Cruz, o time rubro foi apático, sem criatividade, mal escalado e mostrando, de novo, a cegueira do treinador Moacir Júnior quando precisa jogar para vencer.
O empate só trouxe uma coisa positiva, mas que era total obrigação: a garantia de classificação.
No primeiro tempo, o Central, talvez esperando um mesmo América da partida anterior, postou uma linha de cinco jogadores na frente de sua defesa, com a proposta clara de jogar no contra-ataque. Só que, diante da apatia do time de Moacir, mudou de comportamento, adiantou a marcação e igualou as ações.
Sim, o América teve uma chance com Hebert, perdeu de forma bisonha, alguns lances de bola parada, escanteio e falta, uma penetração ou outra do Aruá e Ricardo Luz pela direita e só.
No segundo tempo a coisa piorou. Ele voltou com o estreante Gabriel Lima no lugar de Giva, fazendo o fraco Hebert de centroavante.O show de horrores continuou e o Central conseguiu anular quase tudo. Para piorar, como sempre acontece, vieram mais mudanças.
Ele tirou Dudu para Henrique e Aruá para Antonio Villa. O América passou a viver, de novo, de bolas paradas e algumas tentativas corajosas do menino Henrique. Precisando vencer, alguém precisa dizer ao treinador, que Henrique tem que jogar com Dudu, Souza, Davi Gabriel e Aruá, eles juntos e qualquer jogador pisando na área, simples assim.
Um jeito conservador,. ou ultra conservador, apostando somente na boa sorte de encontrar um gol com suas mudanças acovardadas. É preciso que Moacir saiba que ele é treinador do América, não de um calça arriada qualquer.
Festa estragada
A atuação ruim do time de Moacir estragou a festa bonita em comemoração aos 110 anos que movimentou a torcida horas antes da partida começar. Moacir Júnior pôs água no chopp.