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Política

Lula enfrentou problemas aéreos três vezes em um ano; relembre

Lula no avião presidencial • Ricardo Stuckert/PR

Em um intervalo de um ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por três problemas aéreos distintos em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) durante agendas oficiais. A informação é do O Globo.

O mais recente aconteceu no Pará nesta quinta-feira, quando, segundo relatos de Lula, uma falha no motor antes da decolagem obrigou a comitiva presidencial a trocar de avião.

Lula e a equipe estavam a caminho de Breves, na Ilha do Marajó, quando ocorreu o problema. A aeronave ainda estava em solo, e, de acordo com o presidente, todos desceram com receio de incêndio.

— Ontem, ao embarcar para a Ilha do Marajó, teve um problema no motor do avião Casa, da FAB. Tenho que agradecer a Deus porque poderia ter acontecido quando eu estivesse no ar. Ainda em terra, tivemos que descer do avião com medo de o avião pegar fogo. Aí fomos em um avião Brasília — declarou Lula em entrevista à TV Liberal nesta sexta. Após a ocorrência, pela noite, o presidente disse ter ido à igreja agradecer.

Avião presidencial arremeteu no início do ano

Em março deste ano, o avião presidencial precisou arremeter ao tentar pousar no aeroporto de Sorocaba, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o procedimento ocorreu devido ao vento forte, o que levou o piloto a optar pelo procedimento de arremeter a aeronave e pousar pela outra cabeceira da pista.

O procedimento é considerado normal e seguro pela aviação. No voo, além do presidente, estavam os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho.

Em outubro do ano passado, uma falha no avião presidencial forçou o presidente a ficar quase cinco horas a bordo do avião que andava em círculos na Cidade do México para gastar combustível e fazer pouso seguro no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles. Ao chegar ao solo, Lula e sua comitiva trocaram de aeronave para voar do México até Brasília.

O episódio irritou o presidente e reabriu a discussão no governo sobre compra de uma nova aeronave presidencial. Na época, a Aeronáutica ficou encarregada de fazer sondagens no mercado internacional de modelos que poderiam atender às exigências da Presidência da República. O plano, no entanto, acabou ficando em segundo plano no final de 2024 em meio às discussões do ajuste fiscal.

Aviões da FAB inoperantes

Com menos de um terço dos recursos previstos para este ano liberado, o Grupo de Transporte Especial (GTE), da Força Aérea Brasileira (FAB), tinha, até junho deste ano, sete aeronaves de uma frota de dez aviões inoperantes, mostrou levantamento do GLOBO. O GTE atende ministros e autoridades em viagens a trabalho.

Integrantes da corporação relatam dificuldades para compra de querosene de aviação e mantenção do aviões de transporte. A falta de verba também afeta alimentação e diária de militares envolvidos nas missões. A unidade também tem gastos correntes com luz e água, por exemplo.

As aeronaves que servem à Presidência não fazem parte dessa frota, que é composta por aviões menores. Procurada, a assessoria de imprensa da FAB informou em nota que as restrições orçamentárias afetam toda a atividade operacional.

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