Um homem de 21 anos preso por suspeita de armazenar material pornográfico de adolescentes, além de exibir vídeos íntimos de ao menos duas das vítimas no Instagram, forçou uma adolescente de 16 anos e a irmã dela, maior de idade, a verem gravações sexuais do criminoso. As informações são do Metropoles.
O investigado foi preso preventivamente na manhã desta quinta-feira (5/6), em Fortaleza (CE). No Distrito Federal, equipes da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural) também cumprem mandados de busca e apreensão contra o suspeito, que não teve o nome divulgado.
Operação Uncover
- A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descobriu que o investigado entrou em contato com a vítima de 16 anos após conhecê-la pelo TikTok.
- Durante o período em que os dois conversavam, eles iniciaram um “relacionamento virtual”, e o investigado passou a pedir vídeos íntimos da adolescente e da irmã dela.
- A polícia não detalhou se o criminoso se passou por outra pessoa ou mentiu a idade para ganhar a confiança da vítima.
- Quando a vítima decidiu não manter mais contato com o criminoso, ele passou a persegui-la e ameaçá-la.
- O pedófilo chegou a divulgar imagens íntimas das vítima e da irmã dela para amigos, parentes e pessoas próximas às duas.
- A PCDF ainda apurou que as duas foram obrigadas a ver cenas íntimas de outras menores de 18 anos que também eram vítimas dele.
- A adolescente, inclusive, foi coagida a manter chamadas de voz e vídeo por quase 24 horas, ininterruptamente, com o investigado.
- As duas irmãs relataram à polícia que o criminoso só parou de enviar vídeos delas quando a adolescente de 16 anos pediu perdão por terminar o “relacionamento” com o pedófilo.
- A adolescente também foi obrigada pelo bandido a pedir imagens íntimas de uma amiga moradora de São Paulo. Os vídeos dela foram igualmente divulgados pelo criminoso.
O investigado foi preso em flagrante por armazenar conteúdo pornográfico de adolescentes e indiciado pelos crimes de constrangimento ilegal, ameaça, perseguição, violência psicológica contra a mulher e corrupção de menores praticados a distância, por meios digitais.