O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou a volta do horário de verão em 2023. Segundo ele, a estratégia só será adotada quando “houver sinais e evidências de necessidade de segurança” no setor elétrico brasileiro. Enquanto isso, o setor de bares e restaurantes pressiona para que os relógios sejam adiantados daqui para a frente.
“No momento não há sinais disso. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos dez anos”, explicou Silveira em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (27).
O diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energia Elétrica, Alexei Vivan, explicou que o horário de verão serve muito mais para promover o comércio, como bares e restaurantes. "Claro que há sempre uma redução de consumo e uma poupança energética, mas é muito marginal e não é um fator determinante para a concretização do horário de verão", explicou.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) enviou uma carta ao governo federal pedindo a volta da estratégia. Segundo o texto, o horário de verão gera um crescimento de 10% a 15% no faturamento de bares e restaurantes.
A carta foi enviada na sexta-feira (22) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e ao ministro do Turismo, Celso Sabino.
R7