Em operação realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que resultou no fechamento da “banca do trepa-trepa”, que fica na feira permanente do Setor P Norte, em Ceilândia, um policial infiltrado no local flagrou uma troca de objetos entre um frequentador e uma usuária de drogas, no local. Com a junção do flagra, imagens registradas e versão da mulher, o homem foi preso pela venda de R$ 50 em cocaína.
Em 1º de setembro, a coluna Na Mira, do Metrópoles publicou uma reportagem denunciando a atividade ilícita na feira. No local, a venda de cervejas virou um negócio que mistura apelo sensual e consumo exagerado de álcool. Jovens mulheres trabalham em bancas de bebidas usando roupas curtas e linguagem provocativa para atrair clientes.
Após a publiação da reportagem, a investigação conduzida pela 19ª Delegacia de Polícia, P Norte, enviou um agente para infiltração no local, junto à equipe de filmagem, para verificação da denúncia e eventuais abordagens. Dentre estas, o tráfico de drogas que resultou na prisão em flagrante do homem.
Na ocorrência, os policiais viram a troca de objetos entre um homem e uma mulher, posteriormente identificada como usuária de drogas, que comprou R$50 em cocaína. Após a voz de prisão dada enquanto o homem que vendeu a substância saía da feira, os agentes fecharam a banca.
Jovens mulheres, conhecidas como “iscas”, trabalham em bancas de bebidas usando roupas curtas e linguagem provocativa para atrair clientes, majoritariamente homens.
As vendedoras, com idades entre 18 e 25 anos, recebem comissão por cada garrafa vendida. A meta diária é de ao menos 15 unidades, o que rende cerca de R$ 800 por semana. O pagamento é de R$ 5 por garrafa, mais ajuda de custo para o transporte. Apesar de o ambiente sugerir prostituição, muitas afirmam que o trabalho se limita à venda de bebidas.