As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, natural de Niterói, Rio de Janeiro, que sofreu um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, foram interrompidas. Beto Souza e Julia Farias, da CNN Brasil.
A irmã da jovem desmentiu informações anteriores sobre um suposto resgate, afirmando que as equipes não conseguiram alcançá-la.
Inicialmente, a irmã havia informado que uma equipe de resgate teria localizado Juliana e entregue água e comida após mais de 36 horas de espera.
Contudo, esta informação foi desmentida posteriormente pela própria Mariana, que declarou que a equipe de resgate não conseguiu chegar até Juliana devido ao tamanho insuficiente das cordas e à baixa visibilidade.
"Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana", disse a irmã.
A família afirma que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até ela foram "forjados". Juliana foi vista pela última vez em um vídeo na noite anterior, mas não permanecia mais naquele local.
A embaixada informou que as equipes de resgate foram ao local onde a mochila de Juliana foi encontrada, mas não conseguiram alcançá-la devido a fatores climáticos, de visibilidade e ao terreno íngreme.
A região do vulcão é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias, dificultando o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo.
Com Juliana desaparecida há mais de 36 horas, a situação climática piorou muito, e as buscas foram canceladas no sábado (21). A família expressa que o envio de um helicóptero é a última esperança para o resgate.