Enquanto alguns defendem, cada vez mais, o uso da tecnologia no ensino brasileiro, outros apontam a necessidade de regular o uso de aparelhos eletrônicos que causem distração em sala. Exemplo disso é que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei que trata da proibição do uso de smartphones em salas de aula.
O detalhe é que a proibição é para "para fins não pedagógicos". Ou seja: a proibição seria para conversas em aplicativos de mensagens, visualização de vídeos ou situações que poderiam significar desatenção de alunos.
O propositor da matéria, deputado Hermano Morais (PV), destacou a conclusão de um relatório global produzido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) acerca dos efeitos do uso excessivo do celular no desempenho educacional e na estabilidade emocional de crianças e adolescentes.
“Faz-se urgente a adoção de medidas efetivas que venham a enfrentar essa problemática. Inicialmente, sobreleva ressaltar que aqui não se nega o potencial das tecnologias informacionais no mundo moderno. No entanto, ainda é preciso debater até que ponto a tecnologia transformou a educação”, justifica a proposta apresentada por Hermano Morais.