Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

1366x244px.gif

Economia

Preço da gasolina cai em Natal, mas etanol sobe mais de 7%, aponta Procon

preçogasolinaetanolrn
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O consumidor natalense está pagando menos para encher o tanque com gasolina, mas precisa ficar atento ao preço do etanol, que disparou. É o que mostra a nova pesquisa do Procon Natal, divulgada nesta terça-feira (14), que identificou queda no valor médio de quatro combustíveis, mas apontou aumentos expressivos em dois produtos: o etanol e o gás natural veicular (GNV).

A gasolina comum teve uma redução média de R$ 0,15 por litro, caindo para R$ 6,26 — um alívio, ainda que tímido, no orçamento do motorista. Já a gasolina aditivada também ficou mais barata, passando de R$ 6,46 para R$ 6,30. Segundo o Procon, 76% dos postos pesquisados reduziram o preço da gasolina comum em relação ao mês anterior.

A queda nos preços acompanha o recente anúncio da Petrobras, que reduziu o valor do diesel nas refinarias. Como reflexo disso, o diesel comum caiu para R$ 6,24 e o S-10 para R$ 6,28, ainda que nem todos os postos tenham repassado o desconto ao consumidor — apenas 40% reduziram o preço do S-10.

Por outro lado, o etanol ficou 7,67% mais caro e está custando, em média, R$ 5,24. O aumento foi generalizado: 78% dos postos reajustaram o valor. Em alguns bairros, a diferença de preço assusta. Em Lagoa Seca, o litro é vendido a R$ 4,69, enquanto no Potengi chega a R$ 5,78 — uma variação de mais de 23%.

O GNV também subiu: passou de R$ 4,83 para R$ 4,97 por metro cúbico, um aumento de 2,82%.

A pesquisa foi realizada em 87 postos nas quatro regiões da capital. A Zona Leste apresentou o menor preço médio da gasolina comum (R$ 6,18), enquanto a Zona Norte liderou no aumento do etanol (média de R$ 5,37).

O Procon recomenda que os consumidores pesquisem antes de abastecer, já que a variação de preços entre os bairros é significativa.

O órgão também reforça que o cliente tem direito a testes de qualidade e quantidade do combustível — como o de proveta e de litragem — e que denúncias podem ser feitas presencialmente na sede do Procon, na Cidade Alta, ou pelo e-mail: [email protected]

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado