Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

1920x350px.gif

Política

Moraes nega pedido para suspender posse de deputados acusados de participar de atos golpistas

backup/2pb0dpo4ozqxp44uof8yz0pqeoest1.webp
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recusou neste domingo (29) um pedido para suspender a posse de 11 deputados federais eleitos e reeleitos que tivessem participado dos atos golpistas contra as sedes dos Três Poderes , em 8 de janeiro .

Moraes decidiu com a avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que os parlamentares têm prerrogativas constitucionais e, portanto, seus atos devem ser analisados ​​pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

O ministro determinou que uma cópia da decisão seja encaminhada ao presidente, Arthur Lira (PP-AL), para que ele adote providências que considerem cabíveis junto ao Conselho.

"Neste momento, as consequências das condutas noticiadas em relação aos mandatos dos Deputados Federais nomeados devem ser preservadas no âmbito do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados , nos termos do art. 55 da Constituição Federal ", decidiu Moraes.

O requerimento havia sido apresentado pelo grupo de advogados Prerrogativas, no inquérito do inquérito aberto contra o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). O pedido tinha como alvo os seguintes deputados: Dr. Luiz Ovando (PP-MS); Marcos Pollon (PL-MS); Rodolfo Nogueira (PL-MS); João Henrique Catan (PL-MS); Rafael Tavares (PRTB-MS); Silvia Waiãpi (PL-AP); André Fernandes (PL-CE); Carlos Jordy (PL-RJ); Nikolas Ferreira (PL-MG); Sargento Rodrigues (PL-MG); e Walber Virgolino (PL-PB).

Na sexta-feira (27), Moraes havia dado um prazo de 24 horas para que a PGR se manifestasse pelo requerimento. No sábado, o órgão se manifestou contrariamente à suspensão da posse, entendendo que foi acompanhado pelo ministro do Supremo.

O ministro destacou que há outros inquéritos abertos na Corte contra os deputados eleitos André Fernandes (PL-CE), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e Clarissa Tércio (PP-PE), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) . Eles são suspeitos de incentivar ou apoiar a realização dos atos que culminaram na depredação das sedes do Congresso, STF e Palácio do Planalto.

Valor Econômico

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado