Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

FastaBode_Mossoro_1920x350px.png

Brasil

Jovem descobre câncer no sangue após ter dor de dente: “96% tomado”

IMG_5637.jpeg
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

No início de 2021, o enfermeiro Heitor Willian Campos, hoje com 30 anos, buscou um dentista para entender as súbitas pontadas que sentia nos dentes. A dor intensa era acompanhada de um forte sangramento nas gengivas. O diagnóstico, porém, acabou mudando a vida dele.

Os exames de imagem feitos na boca revelaram que ele estava convivendo com uma forma silenciosa e agressiva de câncer no sangue, a leucemia mieloide aguda (LMA), já em estado muito avançado.

“Eu mal tive tempo para pensar. Quando recebi o diagnóstico, já estava com 96% do meu corpo tomado por blastos cancerígenos e ouvi de colegas que com meus exames, sem começar o tratamento imediatamente, morreria em questão de dias. Recebi a notícia e já embarquei em uma luta para conseguir vaga e sobreviver”, lembra Heitor.

Câncer no sangue: os sintomas da leucemia

  • A leucemia é um câncer das células do sangue. Pode ser aguda ou crônica.
  • As leucemias agudas progridem rapidamente, com células imaturas produzidas em grande quantidade, enquanto as crônicas progridem lentamente, com células mais maduras sendo atingidas.
  • Os principais sintomas de leucemiassão febres sem explicação, fadiga constante, sangramentos, manchas roxas e dores ósseas.
  • A leucemia pode começar silenciosa, mas evolui rápido, especialmente as de formas agudas. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de sobrevida.
  • Exames de rotina, como hemograma, ajudam a detectar alterações. O diagnóstico é mais preciso com a punção da medula óssea.
  • A escolha do tratamento depende do subtipo e da resposta individual. Quimioterapia e, em alguns casos, transplante de medula são os principais caminhos terapêuticos.

Sintomas ignorados

Hoje trabalhando como influenciador e com marketing, Heitor consegue perceber que havia alguns sinais prévios que ele ignorou. Além do desconforto bucal, ele tinha outros sintomas, mas eram pouco específicos: fadiga, sonolência e dores nos membros inferiores.

Como ele trabalhava na linha de frente no período mais crítico da pandemia de Covid-19, os sintomas foram facilmente confundidos com sinais de exaustão.

Para Heitor, a ficha só caiu quando ele conseguiu uma vaga urgente para se tratar em um hospital de câncer. “Ali entendi que precisava ser forte caso quisesse sair pela porta da frente. Tive medo, angústia e tristeza, mas esses sentimentos passaram porque sabia que tinha de parar e me dedicar àquela luta para sobreviver”, resume.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado