Pesquisas realizadas por universidades como Michigan e Arizona apontam que celulares podem conter até 10 vezes mais bactérias do que um vaso sanitário. O motivo é o uso constante do aparelho em ambientes contaminados e o contato direto com mãos e rosto. A informação é do portal R7.
O estudo com celulares de estudantes americanos identificou mais de 17 mil genes bacterianos nos aparelhos, incluindo microrganismos como E. coli, Salmonella e Staphylococcus aureus — todos capazes de causar infecções graves.
Segundo o infectologista Ruan Fernandes, da Rede D’Or São Luiz, o celular funciona como uma “extensão da nossa mão”, acumulando microrganismos ao longo do dia. O risco é maior em idosos, crianças e pessoas com imunidade baixa, que podem ser afetados por bactérias como MRSA ou Pseudomonas.
Hábitos como usar o celular no banheiro, durante refeições ou emprestá-lo a outras pessoas favorecem a contaminação. As capinhas também são foco de germes e costumam ser negligenciadas na limpeza.
Para higienizar corretamente, a Apple recomenda lenços com álcool isopropílico a 70% ou etílico a 75%, aplicados com pano de microfibra.
A Samsung sugere o uso de água destilada em limpezas leves. O álcool evapora rápido e não danifica o aparelho, segundo o Dr. Ruan.
A microbiologista Emily Martin orienta fazer a limpeza ao menos uma vez por semana — e diariamente se o celular for levado a locais públicos. Manter as mãos limpas e evitar expor o aparelho a ambientes de risco também ajuda a reduzir a contaminação.