Ministro André Ramos Tavares acompanhou parcialmente o relator e ampliou a margem de 3 a 1 pela inelegibilidade do ex-presidente. Tavares conclui também que houve desvio de finalidade e abuso de poder. Defende ainda que houve gravidade na conduta.
O ministro afirma que o conteúdo do discurso "é permeado por informações falsas" e "inequívocos ataques" a partidos, candidatos, ministros do STF e TSE. Tavares vota para tornar Bolsonaro inelegível e rejeitar a ação quanto a Braga Netto.
Após o voto, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento, que será retomado só amanhã (30).
Antes, o ministro Floriano Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta quinta-feira (29) para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. O julgamento continua com o voto de outros ministros. O placar está em 2x1 pela condenação do ex-presidente. Mais cedo, o ministro Raul Araújo divergiu do relator e votou contra a inelegibilidade de Bolsonaro.
A notícia é do R7. A ação, que corre em sigilo na Corte, apura a conduta de Bolsonaro durante a reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada em julho do ano passado. Na ocasião, o ex-presidente levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro.
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), se pronunicou nesta quinta-feira (29) sobre o julgamento que pode torná-lo inelegível, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na frente dos repórteres, o ex-presidente afirmou que "ainda acredita" na isenção dos ministros do TSE e afirmou que pretende disputar e ganhar as eleições em 2026 - veja o vídeo acima: