Ômicron preocupa, mas governo não prevê antecipar 13º do INSS

19 de Janeiro 2022 - 08h49

Mesmo com o aumento de casos de Covid-19 com a disseminação da variante Ômicron no país, o governo federal não prevê a antecipação do 13º aos 36 milhões de beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em 2022.

Nos últimos dois anos, em 2020 e 2021, o abono foi antecipado para abril e maio, e maio e junho, respectivamente, como ação para minimizar os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus nesse público. Além disso, o adiantamento da remuneração extra, num total de R$ 50 bilhões, foi apontado pelo Ministério da Economia como uma ferramenta para estimular a economia em meio à crise sanitária.

No entanto, neste ano, apesar da preocupação com o impacto da alta de casos de Covid-19 na economia, a gratificação para aposentados e pensionistas não deverá ser paga mais cedo. "Não há, no momento, previsão nesse sentido", afirmou o Ministério do Trabalho e Previdência em nota.

A pasta explica que o pagamento do abono está disciplinado pelo decreto nº 10.410, de 2020, que determina o pagamento da primeira parcela correspondente a 50% do benefício a partir de agosto, e a segunda parcela, com a diferença mais o imposto de renda, em novembro.

"Quando ocorre alteração nessas datas, é por necessidade do momento, como foram os casos em 2020 e 2021, e depende de decreto presidencial", afirma o ministério. 

 

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