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Política

“Vou ver o que posso falar”, diz Bolsonaro após decisão de Moraes

Jair Bolsonaro | Foto: Reprodução Youtube/Metrópoles
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (24), que consultará seu advogado antes de decidir o que vai dizer em público ou para a imprensa. A notícia é do Metrópoles.

A declaração foi feita após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes não decretar a prisão preventiva do ex-mandatário por descumprimento de medidas cautelares e esclarecer que não há qualquer proibição para que o ex-presidente conceda entrevistas.

Bolsonaro está na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, acompanhado de seu filho Jair Renan, vereador de Balneário Camboriú (SC).

À imprensa o ex-presidente afirmou: “Vou ver com o advogado o que posso falar.”

Nesta quinta, Moraes descartou a prisão do ex-presidente e ressaltou em decisão que “houve descumprimento da medida cautelar” por ele imposta, mas de maneira isolada.

Na decisão, além de manter as medidas cautelares contra o ex-presidente, o ministro destacou a orientação sobre as entrevistas: não há qualquer proibição de que Jair Bolsonaro conceda entrevistas. Ele ressaltou que “inexiste qualquer proibição de concessão de entrevistas ou discursos públicos ou privados”. Porém, as entrevistas do ex-presidente não podem ser publicadas em redes sociais.

A decisão de Moraes ocorre após Jair Bolsonaro falar com a imprensa na saída da Câmara dos Deputados, onde participou de uma reunião convocada pelo Partido Liberal (PL), na última segunda-feira (21/7). Na ocasião, o ex-presidente mostrou, pela primeira vez e de forma pública, sua tornozeleira eletrônica.

Bolsonaro, então, teve de se explicar a Moraes sobre suposto descumprimento das cautelares, e a defesa do ex-presidente alegou desconhecimento, ao argumentar que a decisão do ministro relativa à proibição de usar redes sociais ou ter falas transmitidas por perfis de terceiros não era clara.

Em sua manifestação desta quinta, Moraes assinalou: “Por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento, bem como das alegações da defesa da ‘ausência de intenção de fazê-lo, tanto que vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas’, deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata”.

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