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Segurança

[VIDEO] Confirmado: corpo encontrado com tiro de fuzil no rosto não é da Japinha do CV

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Confirmado: a foto que chocou o país ao mostrar, supostamente, o rosto esfacelado de uma das principais integrantes do Comando Vermelho (CV), conhecida pelos apelidos “Penélope” e “Japinha”, ganhou novos desdobramentos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, que anunciou apenas a morte de homens na operação nos complexos do Alemão e da Penha. 

A 96 FM Natal já havia produzido um vídeo sobre o caso (assista acima). A identificação oficial das vítimas da megaoperação contra a facção levantou dúvidas sobre a identidade do corpo e abriu espaço para um novo mistério: o verdadeiro paradeiro da “musa do crime”.

Em áudios obtidos pela coluna Na Mira, do portal Metrópoles, policiais envolvidos na megaoperação confirmaram que o cadáver encontrado com roupa camuflada e colete tático não é da Japinha do CV. O corpo fardado é, na verdade, de um homem que não teve a identidade divulgada.

Além disso, a jovem investigada por atuar na linha de frente do CV não aparece na lista oficial dos 115 suspeitos, já que foram identificados. Há apenas homens entre os mortos no confronto

Uma foto da “musa do crime” registrada antes da megaoperação deflagrada pelo governo do Rio de Janeiro mostrava Penélope vestindo roupa de guerra e empunhando um fuzil. Todavia, o real paradeiro da mulher após o fim do confronto com as forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha é desconhecido.

Balanço sobre os identificados

A ação, que se tornou a mais letal da história do país, teve como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho e cumprir cerca de 100 mandados de prisão nas comunidades do Alemão e da Penha.

Dos mortos identificados, 59 contavam com mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 tinham relevante histórico criminal. Dos demais, 12 apresentam indícios de participação no tráfico, em suas redes sociais. De acordo com PCERJ, isso demonstra que ao menos 109 tinham relação direta com a facção.

Ainda segundo a PCERJ, boa parte dos criminosos era de fora do Rio de Janeiro — 54% do total. Dos 62 de outros estados, 19 são do Pará, 12 da Bahia, nove do Amazonas, nove de Goiás, quatro do Ceará, três do Espírito Santo, dois da Paraíba, um de São Paulo, um do Maranhão, um do Mato Grosso e um do Distrito Federal. Ou seja, há no Rio chefes de organizações criminosas de 11 unidades da Federação, de quatro das cinco regiões do país.

A investigação acerca das circunstâncias das mortes está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e o trabalho é acompanhado pelo Ministério Público. A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil apura ainda a relação dos mortos com a facção criminosa.

 

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