O Jornal das 6, da 96 FM Natal, destacou a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro, que levou a prisão de mais de 80 pessoas e a morte de 64 pessoas, incluindo, quatro policiais. O detalhe da operação é que ela pode ter repercussões na segurança pública do Rio Grande do Norte.
A situação foi comentada pelo jornalista Dinarte Assunção, que apontou que situações como essa, há ordens para ações e manifestações de faccionados em outros estados, como é o caso do RN. Assista o comentário no vídeo no início do post.
NÚMEROS DA OPERAÇÃO
Pelo menos 64 pessoas foram mortas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho deflagrada na manhã desta terça-feira (28/10) no Rio de Janeiro. Entre os mortos, há quatro policiais – dois civis e dois militares. Ao todo, 2,5 mil agentes de segurança saíram às ruas nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte. Os criminosos contra-atacaram com barricadas, drones, bombas e tiros.
Até o momento, foram confirmadas 81 prisões. Os policiais apreenderam um verdadeiro arsenal: pelo menos 75 fuzis foram recolhidos. Esta já é considerada a operação mais letal do Rio.
Quatro policiais foram mortos durante a megaoperação. O policial civil Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, 51 anos, conhecido entre colegas como Máskara, era chefe da 53ª Delegacia de Polícia (Mesquita) e estava entre os 2,5 mil agentes mobilizados na ação, que buscava conter o avanço territorial do Comando Vermelho e prender chefes do tráfico do Rio e de outros estados.
Os policiais militares foram identificados como Cleiton Serafim Gonçalves e Herbert. Eles eram integrantes do Batalhão de Operações Policiais (Bope).
Durante entrevista coletiva, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que não chegou a solicitar apoio ao governo federal para essa operação, uma vez que, anteriormente, três pedidos para o uso de blindados foram negados.
“Tivemos pedidos negados três vezes. Para emprestar o blindado, tinha que ter GLO (Garantia da Lei e da Ordem), e o presidente (Lula) é contra a GLO. Cada dia é uma razão para não colaborar”, disse.