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Segurança

'Não houve crime', diz delegado sobre morte de criança que caiu de transporte escolar no RN

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Responsável pela investigação em torno da morte da criança de 11 anos que caiu de uma van de transporte escolar no interior do Rio Grande do Norte, o delegado Valério Kürten afirma que, a princípio, não há indícios de que tenha ocorrido um crime. Informações G1.

Após colher o depoimento do motorista da van, no fim da tarde desta terça-feira (3), o delegado disse que acredita que o menino se jogou do veículo em movimento e bateu a cabeça.

"Tudo indica que não houve crime", declarou.

Luyz Ronaldo Carvalho Bezerra voltava para casa, na van escolar, sozinho com o motorista. No entanto, quando o veículo chegou à comunidade Tabatinga, onde ele morava, o menino não foi encontrado pelo motorista dentro do carro.

Familiares fizeram buscas e encontraram Luyz caído na estrada. Ele foi socorrido e levado ao hospital do município, mas não resistiu e morreu.

"O motorista normalmente conduz três crianças na parte da tarde e ontem duas delas não tiveram aula. Então ele só conduziu o menino Luyz. Ele o pegou na escola às 17h40 e ao chegar na residência dos pais do menino, por volta das 18h05, ou seja, aproximadamente 20, 25 minutos depois, o chamou, ele não respondeu e em ato contínuo saiu a mãe do menino e ficaram procurando de uma forma desesperada", disse o delegado.

Segundo o delegado, o próprio motorista e os pais da criança saíram na van e em motos à procura da criança e encontraram o menino caído na estrada a 1,5 km de casa. Pessoas já estavam no local buscando prestar socorro à criança.

Ainda segundo o delegado, o condutor da van afirmou que os vidros eram mantidos fechados, mas, após o caso, percebeu que um deles estava aberto.

"A criança entrou, ficou calada, sentada lá na última fileira, e se se jogou do veículo. Tudo indica que aconteceu isso. Eu solicitei algumas perícias para esclarecer qualquer dúvida, mas tudo indica que a criança se jogou e bateu a cabeça numa pedra, porque estava com poça de sangue em volta da cabeça", disse o delegado.

Valério ainda afirmou que deverá ouvir os pais e professores da criança para saber se o menino sofria bullying.

Luyz estudava na Escola Estadual Adalgiza Emídia Costa e diariamente usava o transporte escolar fornecido pelo município. A prefeitura de Carnaubais e a Secretaria Estadual de Educação lamentaram o caso.

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