O senador Rogério Marinho (PL-RN) confirmou sua pré-candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte. A confirmação foi feita nesta sexta-feira (24), durante a entrevista ao Meio Dia RN, na 96FM. veja no vídeo acima.
Segundo ele, a decisão não se trata de vaidade ou ambição pessoal, mas de “uma missão” diante da situação crítica do estado.
“Há mais de 20 anos o RN vem descendo a ladeira. O estado virou apenas pagador de folha de pagamento, e isso ainda é alardeado como feito. Mas pagar salário é obrigação, não é conquista”, afirmou o senador.
Para Marinho, o Rio Grande do Norte vive um ciclo vicioso marcado pela estagnação, ambiente hostil ao empreendedorismo e entraves ideológicos dentro dos órgãos de controle e licenciamento ambiental. “Há mais de R$ 1,5 bilhão em outorgas travadas no estado, o que impede investimentos da ordem de até R$ 40 bilhões”, denunciou.
Ele também criticou os baixos indicadores educacionais. “O RN é o último colocado no IDEB, e temos uma professora governando o estado há mais de seis anos. Isso é normal?”, questionou.
O senador declarou que permanecer no Senado seria mais confortável, já que ainda tem seis anos de mandato. No entanto, afirmou sentir-se convocado a liderar um processo de transformação.
“Não sou salvador da pátria, mas sei que há um caminho — com medidas talvez impopulares, mas necessárias — para fazer o estado deixar de ser inerte e voltar a gerar desenvolvimento e emprego.”
Sobre as eleições no Rio Grande do Norte, Marinho defendeu a união do campo da centro-direita. Disse estar em diálogo com nomes como Paulinho Freire, Álvaro Dias, Styvenson Valentim e espera, em breve, conversar com o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra.
“O ideal é a composição. Todas as candidaturas são legítimas, mas é preciso dar esperança à população. O RN precisa voltar a sonhar com um futuro diferente.”, concluiu.