O relator de reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta terça-feira (11) que vê como "quase impossível" a ideia de fatiamento do texto. Essa alternativa tinha sido sugerida como uma forma de a matéria passar com mais agilidade na Casa.
Em matéria do R7, Eduardo Braga evitou comentar o que vai ser alterado no texto. Apesar disso, disse que a agenda federativa vai ser "muito debatida" e sinalizou que as manutenções da condição especial da Zona Franca de Manaus devem ser conservadas.
"Estamos tratando de um sistema tributário que é complexo, amplo e sistêmico. Portanto, a percepção que temos é que é quase impossível fatiar uma PEC de uma matéria sistêmica como a reforma tributária. Tem que ser tratada como um todo, para que não fique atrofiada de um lado, capenga de outro. Precisa, portanto, ser vista de uma forma global", afirmou o relator.
Ainda segundo o relator, o senado vai analisar com detalhes os impactos do novo sistema tributário na economia brasileira. Mais cedo, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um requerimento que pede que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, encaminhem estudos, estimativas e informações sobre a alíquota média da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), criados com a reforma.