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Internacional

Por que Israel atacou o Irã? E o que se sabe até o momento sobre esse conflito

Guerra entre Israel e Irã | Foto: Valor
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Por Hellen Jambor

Na noite do dia 12 de abril, Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos militares e nucleares no Irã. Segundo o governo israelense, o objetivo foi conter uma ameaça iminente representada pelo avanço do programa nuclear iraniano, que, na visão de Israel, pode resultar na construção de armas atômicas.

 

O que motivou o ataque?

Israel justificou os bombardeios como uma ação preventiva. O governo afirma que o Irã está muito próximo de conseguir fabricar armas nucleares e acusa o regime iraniano de esconder esse programa da comunidade internacional. A embaixada de Israel no Brasil chegou a declarar que o Irã é o “principal patrocinador do terrorismo global” e que busca a “aniquilação do Estado de Israel”.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que não permitirá que o Irã desenvolva armas de destruição em massa. Para Israel, o acúmulo de urânio enriquecido pelo Irã — suficiente, segundo eles, para produzir até nove bombas nucleares — é uma prova clara da intenção do regime iraniano.

 

O que aconteceu depois?

Após os ataques israelenses, o Irã respondeu com o lançamento de centenas de mísseis e drones. Alguns chegaram a atingir Tel Aviv, a capital financeira de Israel. O Irã também classificou o ataque como uma “declaração de guerra” e levou o caso ao Conselho de Segurança da ONU.

 

Qual é o histórico do conflito?

O confronto entre os dois países não é novo. A rivalidade começou após a Revolução Islâmica de 1979, quando o Irã rompeu relações com Israel e passou a adotar um discurso mais radical contra o país. Com o passar dos anos, o apoio do Irã a grupos armados como o Hamas e o Hezbollah e o desenvolvimento de seu programa nuclear aumentaram a tensão entre os dois.

 

E agora?

A situação segue instável. Israel está em alerta para novos ataques, enquanto o Irã promete retaliação. A comunidade internacional, incluindo ONU e União Europeia, pede que os dois países evitem uma guerra em larga escala.

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