A Polícia Federal está prestes a concluir a derradeira etapa das investigações sobre a facada em Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018. De novo, a conclusão será a de que Adélio Bispo, o autor do atentado, agiu por conta própria.
O resultado dessa nova etapa da apuração não apenas reforçará o que a própria PF já havia concluído antes de o inquérito ser reaberto como também jogará luz sobre um complicado movimento de bastidores ocorrido na reta final do governo Bolsonaro: houve forte pressão política – do Palácio do Planalto, inclusive – para que os investigadores apontassem a existência de uma suposta ligação da tentativa de assassinato com o PCC, o Primeiro Comando da Capital.
Nos bastidores, fontes graduadas da PF dizem que são cristalinas as evidências dessa pressão. Até recentemente, havia uma discussão interna sobre o que fazer com essas evidências.
Chegou a ser considerada, inclusive, a possibilidade de abertura de uma apuração específica para mapear em que medida integrantes de postos de direção da corporação na gestão Bolsonaro agiram para atender aos interesses do Planalto.
Metropoles