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Política

Moraes marca interrogatórios de Bolsonaro e réus em ação no STF

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes marcou, a partir de 9 de junho, os interrogatórios dos réus da ação penal que investiga uma suposta trama golpista. A matéria é de Manoela Alcântara e Pablo Giovanni, do Metrópoles.

Os trabalhos começarão com o interrogatório do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid.

Após o interrogatório de Cid, começarão a ser ouvidos os demais réus, começando com o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — priorizando a ordem alfabética. Como um interrogatório pode durar mais de um dia ou ocorrerem três em uma mesma data, não é possível determinar, com certeza, que dia cada um dos réus falará.

Veja como ficará a ordem dos réus que serão ouvidos no STF, após o interrogatório de Mauro Cid:

- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);

- Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;

- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;

- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

- Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;

- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e

- Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os réus poderão optar por ficar em silêncio ou responder as perguntas.

Todos os réus serão ouvidos presencialmente no Supremo, com exceção do ex-candidato a vice-presidente e general do Exército, Walter Souza Braga Netto. O general está detido no Rio de Janeiro.

Os réus desse processo integram o núcleo 1, considerado crucial para a suposta tentativa de golpe. As datas foram marcadas após o depoimento do senador Rogério Marinho (PL-RN), ouvido na tarde desta desta segunda-feira (2) como testemunha de Bolsonaro.

“O direito do acusado de ser ouvido no momento adequado é intrínseco ao próprio julgamento. O resultado é obtido após o devido processo legal, obtido com toda consideração e respeito que todos os indivíduos merecem. Por isso, os réus têm o direito de falar ou silenciar”, afirmou Alexandre de Moraes ao marcar as datas dos interrogatórios.

 

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