Antes de assumir o comando do Domingão, substituindo Faustão, o apresentador Luciano Huck ficou diante de um impasse: seguir se dedicando à televisão ou entrar na política? A decisão, ao menos por enquanto, foi seguir na TV. O famoso, porém, disse que segue participando do debate público e que o Brasil precisa “elevar o sarrafo ético”. Com informações da coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles.
Detalhou
O apresentador do Domingão com Huck concedeu uma entrevista à revista Cidade Jardim e deu mais detalhes dos motivos que o levaram a cogitar concorrer à presidência da República. Segundo ele, ter a oportunidade de rodar o Brasil fez com que ele buscasse se preocupar com o bem-estar da população.
“Depois de quase três décadas rodando esse país de ponta a ponta, vendo de perto nossos problemas e tendo o privilégio de entrar na casa das pessoas, ouvir suas conquistas e dificuldades, seria muito egoísmo me preocupar só com o bem-estar da minha família e não pensar no resto”, disse.
Luciano Huck seguiu, dizendo que mesmo sem se candidatar, segue participando do debate público. “Acredito que, se quisermos uma transformação exponencial, o Brasil precisa se qualificar à política e elevar o sarrafo ético. É um trabalho de arquitetura, engenharia e execução. Já faço política participando ativamente do debate público, buscando ideias, soluções, e não apenas apontando problemas.”
Primeira-dama?
A apresentadora Angélica, esposa de Luciano e que também concedeu entrevista à publicação, explicou quais devem ser as atribuições de uma primeira-dama: “Hipoteticamente (risos), vou dar minha opinião. Hoje, temos mulheres em todos os cargos, CEOs, mostrando que a gente pode muita coisa e deve estar em todos os lugares”, começou.
“Então, por que não ser ativa neste cargo, que é tão importante, sendo essa ponte mais afetiva entre governo e sociedade, trazendo empatia, usando isso para temas como educação, família, saúde mental e igualdade. Acho que a primeira-dama poderia trazer uma política mais afetuosa”, completou a famosa.