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Política

Líder do PT critica proposta que equipara facções criminosas a terroristas e alerta para risco de intervenção externa

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), voltou a criticar o projeto de lei 1.283/2025, defendido por parlamentares da oposição, que pretende enquadrar organizações criminosas como o PCC e o Comando Vermelho na Lei Antiterrorismo. Segundo o petista, a proposta mistura conceitos políticos e ideológicos e pode abrir brecha para interferência internacional em assuntos internos do Brasil.

“Só se ganha uma coisa: vulnerabilidade externa e reforçar esse discurso maluco dessa turma com o Flávio Bolsonaro, que defende uma intervenção militar norte-americana aqui no Brasil para combater grupos narcotraficantes e civil-terroristas”, afirmou Lindbergh em entrevista a jornalistas em Brasília.

Para o deputado, a discussão sobre o combate ao crime organizado deve seguir outro caminho, sem recorrer à legislação antiterrorismo. “É um tema que vamos enfrentar, mas está ligado à segurança nacional e à soberania”, ressaltou, defendendo o aumento de penas e o fortalecimento das instituições brasileiras.

As declarações de Lindbergh ocorrem em meio ao debate provocado pela megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que já soma 121 mortos, segundo o governo fluminense. O episódio reacendeu a discussão sobre o papel do Estado no enfrentamento às facções e os limites das ações de segurança pública no país.

Com informações do Poder 360

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