Policiais civis da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) prenderam, nesta quinta-feira (22), um dos criminosos envolvidos na execução de Andir José de Barros, de 74 anos, diagnosticado com alzheimer em estágio avançado. A vítima foi morta após ser falsamente acusada de pedofilia e julgada pelo chamado “tribunal do crime”, ligado a uma facção criminosa que atua no Rio. As informações são da coluna de Mirelle Pinheiro.
O homem foi localizado e detido em uma residência no bairro de Inhaúma, na Zona Norte da cidade. De acordo com as investigações, o idoso foi inicialmente atacado por traficantes da comunidade da Coréia, após a disseminação de uma acusação sem qualquer comprovação. Subjugado e espancado na rua, Andir foi levado, já ferido, para a comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão.
Na sequência, ele foi novamente agredido e morto. O corpo permanece desaparecido, configurando também o crime de ocultação de cadáver.
As apurações indicam que a ordem para o assassinato partiu diretamente do líder da facção criminosa que controla a região. A Polícia Civil segue com as investigações para identificar e prender os demais envolvidos no crime.