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Esporte

Goleiro do Santa Cruz revela tom de catimba "no ouvido" de rivais em pênaltis do acesso: "Tá tremendo"

Foto: Rafael Vieira/FPF

Foram duas cobranças de penalidades defendidas contra o Sergipe. Outras três, na fase seguinte, contra o Altos-PI. As defesas nas fases eliminatórias da Série D fizeram do goleiro Rokenedy um dos heróis do acesso do Santa Cruz. E, em ambos os jogos, algo peculiar chamou a atenção de todos nos instantes pré-cobranças: a catimba aos adversários.

A matéria é do ge. Mas, afinal, o que tanto Rokenedy disse aos adversários que os fez tremerem diante do paredão coral? O Carona do GE trouxe esse e outros bastidores do acesso tricolor, com entrevistas que também com o técnico Marcelo Cabo, o atacante Ariel e o volante Gabriel Galhardo.

A conversa no quadro começou com Rokenedy. Perguntado sobre o teor das conversas com os adversários, nos jogos da segunda fase e das oitavas de final (o Tricolor ainda passou pelo América, nas quartas de final, para sacramentar o acesso), o goleiro não titubeou na resposta.

- Contra o Sergipe foi o melhor. Eu dizia no ouvido deles: "Tá tremendo, não tá nem conseguindo pegar na bola" - conta.

"O primeiro batedor não queria ir na marca da cal, queria que eu saísse primeiro. Já fiquei grandão ali. Ele falou para juiz 'Tira ele daí', e eu disse (para mim): 'Esse daí já foi, esse daí é meu, pai'", recorda.

Contra o Altos, quando pegou três penalidades, Rokenedy também cresceu para cima dos batedores.

- O Altos também foi surreal. O batedor me disse: "Vou deslocar você". E eu falei "Beleza, vamos ver quem se sai melhor". Fui lá e peguei, depois fui provocar e deu ruim, ia dar é briga - lembra o goleiro aos risos.

O goleiro também destacou o trabalho realizado pelo preparador de goleiros, o analista de desempenho coral Paulo Henrique e a parceria com o goleiro Felipe Alves, reserva.

- Com meus companheiros... Todos esses jogos mata-matas estudamos, com vídeos, informações, os batedores e isso ajuda muito - ressalta.

Marcelo Cabo aponta quando sentiu o acesso

O comandante da equipe coral, Marcelo Cabo, por sua vez, foi perguntado sobre qual foi o jogo do aceso para ele. O treinador voltou à 13ª rodada da primeira fase, na derrota para o Horizonte, para apontar um marco na equipe.

- Após derrota para o Horizonte, tivemos uma reunião muito legal no vestiário. Ali, pela experiência, senti um "divisor de águas". E a vitória crucial, para mim, foi a vitória contra o Sergipe, no segundo jogo. Ali certifiquei e tive certeza que a gente ia subir - afirma.

E o gol, Ariel?

Há pouco mais de um mês no clube, o atacante argentino Ariel balançou as redes somente uma vez pelo Santa Cruz. Mas foi um gol importantíssimo, o da vitória no jogo de ida contra o América-RN. A movimentação do centroavante, para enganar o defensor, foi recordada na entrevista.

- O zagueiro sempre fecha primeiro pau, nas circunstâncias daquela jogada... Ele estava me olhando, mas quando Gio (Geovany) faz o movimento e olha para o cruzamento, eu já sabia que ele (o zagueiro) ia fechar o primeiro pau e mudei a direção. Foi bom que estava sozinho. Foi uma fração de segundos que fazem a diferença - destaca.

Por fim, o volante Gabriel Galhardo também falou sobre a conquista do acesso, relembrando a chegada ao clube e a parceria com o irmão, Thiago Galhardo, principal reforço tricolor na temporada.

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