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Goleiro do América denuncia racismo de torcida em Pernambuco

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O goleiro Renan Bragança, do América de Natal, foi alvo de injúrias raciais após o jogo contra o Central de Caruaru, realizado no Estádio Lacerdão, neste domingo (4), pela 3ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. Segundo relatos, um torcedor da equipe pernambucana o chamou de "macaco" e fez gestos racistas enquanto o atleta deixava o campo.

Após o episódio, Renan se pronunciou por meio das redes sociais, agradecendo o apoio recebido e reafirmando sua postura diante da agressão. “Estou tranquilo e com a cabeça boa, isso não me abala e sei que sou muito mais que isso. Seguimos de cabeça erguida. Muito obrigado pelas mensagens. Racismo é crime”, declarou o goleiro.

O América publicou nota oficial condenando veementemente o ataque racista sofrido pelo jogador. O clube destacou que "o racismo e a discriminação racial são crimes e violam os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos" e reforçou seu compromisso com a promoção da igualdade. “No futebol — um esporte que simboliza paz, união e inclusão — não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando, dos gols e das vitórias”, afirmou a instituição.

Em campo, o América venceu o Central/PE por 2 a 1 e assumiu a liderança do Grupo A3 da Série D.

Reincidência

O caso deste domingo não foi o primeiro episódio de racismo enfrentado por Renan Bragança. Em agosto de 2024, após a eliminação do América na Série D para o Retrô/PE, o goleiro recebeu mensagens com teor discriminatório nas redes sociais. Uma mulher identificada como Glenda enviou ofensas ao atleta, dizendo: “Deixa de ser ruim, lixo. Deixa o outro goleiro jogar, feio, preto, macaco”.

Na ocasião, Renan também compartilhou o ataque em tom de desabafo. “Aceito todo tipo de crítica, todos têm seu livre arbítrio. Mas isso é passar dos limites”, escreveu.

Nota oficial do América na íntegra

O América Futebol Clube SAF repudia veementemente todo e qualquer ato de racismo.

O racismo e a discriminação racial são crimes e violam os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No futebol — um esporte que simboliza paz, união e inclusão — não há espaço para atitudes que tentem ofuscar o brilho da bola rolando, dos gols e das vitórias.

O Orgulho do RN reafirma seu compromisso com a igualdade e com o combate firme a qualquer forma de preconceito ou discriminação.

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