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Política

Gleisi vê governo ofuscado por crises e admite que parte da base pode estar contra Lula em 2026

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse em entrevista à Folha de S.Paulo que as crises do Pix e do INSS prejudicaram o esforço de recuperação da popularidade do presidente Lula (PT).

"Mesmo que você queira comunicar medidas positivas, elas ficam ofuscadas pela administração das crises", afirma.

Para ela, no entanto, o patamar de aprovação de 40% é uma condição suficiente para reversão do quadro. A ministra reconheceu, ainda, que parte dos partidos que hoje integram a base de apoio estará em campo adversário nas eleições de 2026.

Ao ser perguntada sobre a alta rejeição do governo Lula, a ministra demostra confiança de que a situação vai melhorar. "O patamar de 40% de aprovação a ele e ao governo é condição suficiente para uma boa disputa eleitoral. Tenho certeza que o governo vai melhorar. É mostrando o que está acontecendo para a população, os feitos do governo. Temos tempo para isso", completa Gleisi.

Ao falar sobre as dificuldades no congresso diante de uma base instável, Gleisi disse sempre saber que não seria unanimidade ao governo. "Sempre soubemos que não teríamos 100% de votação. Aliás, na nossa campanha foi assim. Fizemos uma aliança ampla com setores de partidos que não vieram inteiros conosco. O MDB veio uma parte, tinha candidatura da Simone [Tebet]; PSD veio uma parte; PP veio uma parte. Não adianta querer que agora venham 100% [dos votos]. A articulação com o Congresso, especialmente com os presidentes [Hugo] Motta e [Davi] Alcolumbre, tem sido excelente, pautada pelo compartilhamento de responsabilidades institucionais", encerra a ministra.

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