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Economia

Exportações do RN para os EUA crescem 120%, mas tarifa americana ameaça avanço

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O Rio Grande do Norte registrou no primeiro semestre de 2025 seu melhor desempenho de exportações para os Estados Unidos desde 2019, alcançando US$ 67,1 milhões, o mesmo valor exportado em todo o ano de 2024. O crescimento foi de 120% em relação ao ano anterior, colocando o estado na 4ª posição no Nordeste em exportações para o mercado americano. Com informações da Tribuna do Norte.

Apesar dos avanços, o cenário pode mudar com o tarifaço anunciado pelo governo dos EUA, que passa a valer em 1º de agosto. Empresários e economistas alertam que a medida ameaça setores estratégicos como sal, pesca, fruticultura e confeitaria, colocando em risco cerca de 21 mil empregos no RN.

Os principais produtos exportados em 2025 incluem:

• Óleos minerais (US$ 24 mi)

• Peixes frescos (US$ 11,5 mi)

• Produtos de origem animal (US$ 10,3 mi)

• Sal (US$ 3,4 mi)

• Balas e caramelos (US$ 4,1 mi)

A indústria salineira, responsável por 98% da produção nacional, teme impactos severos, já que os EUA absorvem quase 50% das exportações do setor. O setor pesqueiro também vê risco de perdas, com 80% do atum potiguar destinado ao mercado americano.

Representantes da indústria local pedem negociações diplomáticas e técnicas, argumentando que a decisão americana é política e que o Brasil tem longa relação comercial com os EUA. A abertura de novos mercados é considerada difícil no curto prazo, por barreiras sanitárias, logísticas e culturais.

Segundo a Amcham Brasil, o tarifaço pode afetar até 10 mil empresas no país e impactar 3,2 milhões de empregos. No RN, o temor é que a competitividade dos produtos caia drasticamente, reduzindo exportações e gerando demissões em cadeia.

Foto: Adrianao Abreu

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