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Política

Associação e potiguar envolvidos em escândalo no INSS têm R$ 500 milhões em bens bloqueados

abraão lincoln
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Associações investigadas por fraudes contra aposentados e pensionistas e ligada ao potiguar Abraão Lincoln Ferreira da Cruz teve o bloqueio de mais de R$ 500 milhões em bens, por decisão da Justiça Federal. A medida faz parte de um conjunto de ações cautelares obtidas pela Advocacia-Geral da União (AGU), que já somam R$ 2,8 bilhões em ativos congelados.

Segundo dados divulgados pela própria AGU, os bloqueios atingem a Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA) e a União Nacional de Auxílio aos Servidores Públicos (Unaspub), além das pessoas físicas Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, Marci Eustaquio Teodoro (Unaspub), Maria das Graças Ferraz (Unaspub).  O valor total foi de R$ 513 milhões. 

Abraão Lincoln é presidente da CBPA e foi candidato a deputado federal pelo Rio Grande do Norte. Em 2026, mesmo com as suspeitas de envolvimento no escândalo do INSS, está novamente sendo cotado para disputar uma vaga de federal pelo RN. 

A Advocacia-Geral da União obteve o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos financeiros de associações, empresas e pessoas físicas investigadas por suspeita de fraudes contra aposentados e pensionistas. A Justiça Federal deferiu as 15 ações cautelares ajuizadas pela AGU, em nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com base na Lei Anticorrupção. O objetivo é que os valores bloqueados sejam usados para ressarcir as vítimas de descontos ilegais em benefícios.

As decisões recaem sobre 12 entidades associativas, seis consultorias, dois escritórios de advocacia e três outras empresas, além de sócios e dirigentes de todas as instituições. A juíza federal Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal, decretou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos requeridos, relativamente ao período compreendido entre janeiro de 2019 e março de 2025.

Empresas de fachada

A ação original foi ajuizada pela AGU em 8 de maio deste ano, requerendo o bloqueio de bens na ordem de R$ 2,56 bilhões contra 12 entidades associativas e seus dirigentes. Estas entidades são apontadas pelo inquérito policial como empresas de fachada, criadas com o objetivo de cometer fraudes por meio de “laranjas”.

No dia seguinte, a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU), a AGU solicitou à Justiça Federal a inclusão, na cautelar, de seis empresas e oito pessoas físicas acusadas de intermediar o pagamento de propinas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas.

 

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