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Política

[VIDEO] Eleito no Senado, Pacheco mudou discurso e prometeu colocar "limite nos poderes"

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Atualizado às 18h18

Após votação acirrada, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado Federal. A eleição ocorreu na tarde desta quarta-feira (1º), data em que a 57ª legislatura teve início. O placar foi de 49 para Pacheco, contra 32 de Rogério Marinho, mostrando que os dois candidatos erraram nas contas (Pacheco previa 55, Marinho 45). 

Para vencer a disputa, Pacheco, aposta da base governista para a presidência do Senado, deveria receber a maioria absoluta dos votos, ou seja, o apoio de 41 dos 81 parlamentares. O adversário Rogério Marinho (PL-RN), candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL não conseguiu votos suficentes. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também estava na disputa mas, para fortalecer Marinho, retirou sua candidatura minutos antes da votação ter início.

Em discurso para defender sua candidatura à presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defendeu que parlamentares devem “legislar para colocar limite aos Poderes”. A declaração foi feita antes da votação para presidente da Casa Alta, na tarde desta quarta-feira (1º/2).

No discurso, Pacheco afirmou que a relação com o poder Executivo deve ser “colaborativa”, mas defendeu independência. O candidato ressaltou que o Senado não irá se “subjugar ao governo federal”.

“Votaremos e teremos colaboração em relação às medidas provisórias do Poder Executivo, mas exigiremos que matérias não afetas às medidas provisórias sejam feitas através do projetos de lei, porque é o papel princípio desta Casa. Haveremos de estabelecer a independência devida em relação ao Poder Executivo. Um Senado que se subjuga ao Poder Executivo é um Senado covarde, e não permitiremos que ele seja subjugado ao Poder Executivo”, afirmou.

Com o apoio de siglas como PT, MDB, PSD, PDT e de alguns nomes do União Brasil, Pacheco era o favorito na disputa à presidência. No entanto, o senador precisou contar votos para ultrapassar Rogério Marinho, que teve apoio do PL, PP e Republicanos.

Marinho é da mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, que optou por não declarar apoio a Pacheco e seguir com uma candidatura própria. Um fator que pode vir a favorecer seu nome é sua legenda.

O desafeto do partido de Valdemar Costa Neto com o Pacheco se deu pelo fato dele nunca ter sido “próximo” dos bolsonaristas. A figura de Rodrigo é vista como “desfavorável” para os aliados de Bolsonaro. A prerrogativa da candidatura de Marinho é sustentada pela expectativa de que ele irá “devolver o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”.
 

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