Lula fala em evento extremo da natureza e diz que governo está 100% à disposição do RS

02 de Maio 2024 - 14h56

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (2) que o governo federal está 100% à disposição do Rio Grande do Sul para atender as necessidades do povo gaúcho diante das fortes chuvas que atingem o estado. “A gente não vai permitir, como não permitimos na época da seca, que falte recursos para que a gente possa reparar os danos causados pelas chuvas. O governo federal está 100% à disposição do Rio Grande do Sul, do povo do Rio Grande do Sul, para atender com material humano, trabalho, eficiência e recursos”, disse Lula.

“No primeiro momento, a gente tem que salvar vidas, cuidar das pessoas. No segundo momento, vai ter que fazer avaliação dos danos e, a partir daí, encontrar dinheiro para reparar esses danos. Não faltará, do governo federal, ajuda para cuidar da saúde. Não vai faltar dinheiro para cuidar do transporte, dos alimentos. Tudo que estiver ao alcance do governo federal, a gente vai decidir 24h de esforço para atender as necessidades básicas do povo que está isolado por causa da chuva”, acrescentou.

Em outro momento, o presidente falou em “evento extremo da natureza”. “É o segundo em um ano. É preciso que a gente comece a ficar preocupado em cuidar do planeta Terra com muito mais carinho e amor”, frisou.

Lula desembarcou em Santa Maria durante a manhã e se reuniu com o governador gaúcho, Eduardo Leite. A agenda do presidente contava com um sobrevoo nas áreas atingidas pelas chuvas, mas ele foi cancelado devido ao mau tempo.

A quantidade de mortos pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 13 de acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil às 12h desta quinta. De acordo com a pasta, 21 pessoas seguem desaparecidas devido às enchentes. Ao menos 134 municípios já foram afetados pelos temporais.

Leite agradeceu Lula por visitar o estado. “Sua vinda é muito importante, embora estejamos em contato desde terça-feira pelo telefone. Ontem falamos novamente e tenho estado em contato com os ministros diariamente. A sua presença localmente, olho no olho, sentarmos na mesma mesa, olhar os dados e trabalhar eles é insubstituível”, disse. Depois, lamentou as mortes. “Infelizmente, lamentar desde já todas as mortes que ainda não foram registradas e serão muitas, por conta de deslizamentos, pessoas que estão há 48 horas em localidades inacessíveis.”

R7

 

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