Justiça decreta prisão preventiva de cônsul alemão suspeito da morte do marido

08 de Agosto 2022 - 07h35

O cônsul da Alemanha no Rio de Janeiro, Uwe Herbert Hahn, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na tarde deste domingo (07), depois de passar por uma audiência de custódia. A determinação é do juiz Rafael de Almeida Rezende, da Central de Audiência de Custódia em Benfica.

A notícia é da CNN Brasil. Hahn é suspeito da morte do marido, o belga Henri Maximillen Biot, de 52 anos. Biot foi encontrado morto na noite da última sexta-feira (5), no apartamento onde os dois moravam em Ipanema, zona sul da cidade.

A defesa do diplomata pediu o relaxamento da prisão, alegando que ele possui imunidade consular. Apesar disso, a Justiça entendeu que o benefício não se aplica ao caso, por se tratar de um episódio fora do ambiente consular e sem qualquer relação com as funções exercidas por Uwe Hahn.

Além disso, o magistrado entende que é importante manter o cônsul preso, a fim de evitar colocar em risco a colheita de provas e de assegurar que não haverá fuga.

Segundo o delegado Antenor Lopes, diretor do Departamento Geral de Polícia da Capital, o cônsul alegou que o esposo havia sofrido uma queda e batido a cabeça. “O corpo tem múltiplas lesões e a causa da morte é um traumatismo na nuca. A gente entende que a versão dele é incompatível com as provas produzidas pela perícia. A delegada Camila Lourenço, da 14º Delegacia (Leblon), entende que era o caso de autuação em flagrante”, disse Lopes à CNN.

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